
"Carbon Fiber" (Fibra de Carbono) essas palavras causam calafrios em quem é apaixonado por carros, pois seu uso implica na construção de um super esportivo. Assim como o Jeremy Clarkson do programa britânico Top Gear ao falar sobre o Porsche Carrera GT, senti esses calafrios quando recebi a 8800GTX. Uma caixa pesada e dentro dela uma placa tão grande que pode bloquear IDEs desavisadas que passam por perto dos slots PCI Express. E não um, mas dois conectores de alimentação auxiliar, exigindo uma fonte com certificação SLI para alimentar apenas uma placa de vídeo. Um avantajado sistema de refrigeração que a cobre quase completamente, seu enorme dissipador tem heat-pipes distribuindo o calor da área mais quente (o contato com a GPU) a áreas mais afastadas para otimizar a dissipação da grande quantidade de calor gerada.
Já faz algum tempo que a GeForce 8800GTX chegou ao mercado. E, enquanto a AMD (ATI) não responder à altura, ela manterá a coroa de placa mais rápida que o dinheiro pode comprar.
Mas se placas inferiores já garantem entre 100 e 200 quadros por segundo na maioria dos jogos, qual a utilidade de uma placa tão poderosa? A resposta vem em qualidade de imagem. A 8800GTX foi projetada para oferecer, além de mais desempenho que qualquer outra placa de vídeo, maior qualidade visual com menos impacto no desempenho.
Exemplo disso é o novo método de Anti Aliasing (a popular suavização de serrilhado) chamado de Coverage Sample AA, que promete a mesma qualidade de imagem que o tradicional Super Sampling AA com o mínimo impacto no desempenho. Com 16 amostras o CSAA oferece desempenho equivalente ao SSAA com apenas 4 amostras. O SSAA com 16x amostras requer tanto poder de processamento que na Série 7 seu uso só é permitido em sistemas com duas placas da Série 7 em SLI, na Série 8 o impacto no desempenho ainda é bastante sensível, mas ele pode ser usado com apenas uma placa.

A GeForce 8800GTX conquistou o título de placa mais rápida que o dinheiro pode comprar, reforçado pela versão XXX. A nVidia fez um belo trabalho no novo modo de suavização de serrilhado Coverage Sample, que garante uma melhora na qualidade de imagem praticamente tão sensível quanto o tradicional Super Sampling com um impacto no desempenho muito menor, tornando viável o uso de 16 amostras.
Fora todas as outras novidades da Série 8, que parece pouco mas tudo gira em torno do suporte ao Direct X 10, que só funciona no Windows Vista. Me faz lembrar quando os processadores AMD Athlon64 foram lançados, a maioria dos novos recursos já funcionam em 32 bits, ofuscando o suporte aos 64 bits.
Mas o mercado de placas de vídeo se move numa velocidade maior. É provável que lançamentos de jogos forcem os usuários a migrar para o Windows Vista, principalmente depois da chegada de placas mais acessíveis da Série 8. Então essa belezinha poderá brilhar com o HDR de 128 bits e os demais recursos que o Direct X 10 permite.
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